sexta-feira, 29 de maio de 2009

Claro que isso tinha que acontecer!

Adivinhem? Sim, tenho uma gatinha nova. A bichinha é linda demais! É uma escaminha de mais ou menos dois meses, extremamente fofa e endiabrada. A bostinha não fica quieta um segundo!! E então vocês poderiam dizer: "Ah, mas filhote é assim mesmo!". Não. Nenhum filhote é como ela. Existem filhotes quietinhos, filhotes brincalhões, filhotes sapecas, filhotes espuletas, filhotes malucos, filhotes terríveis, e ela. É sério. Pula nos outros gatos, tira tudo do lugar, morde tudo, quebra o que pode [e obviamente o que não pode, de preferência] o tempo inteiro. Eu me divirto! Ela é um sarro. E como vocês devem ter notado ela ainda não tem nome, apesar de estar na minha casa desde o dia 07. Acho que nunca demoramos tanto assim para colocar nome em um bebê. Pedimos para a veterinária batizar e ela disse Ágata, mas ninguém a chama de Ágata. Meu pai disse Pintadinha, mas os outros três da casa têm mais tendência a nomes de gente. Acho que o nome dela será Ágata Pintadinha mesmo, assim temos desculpa para chamá-la de gatinha. Ágata, Agatinha, a gatinha... Sacaram?

Ela foi colocada na casa do meu vizinho, pois a minha é cercada por alambrados e não tem acesso. Não vou explicar a arquitetura das duas casas, mas entendam apenas que ela foi colocada na casa do vizinho de uma maneira que nós víssemos. E escutássemos. Minha mãe escutou os miadinhos dela perto de 1/2 noite. Ainda bem que era quarta-feira, dia de jogo [do Corinthians] e estávamos acordados. Tá, eu não, eu tenho dormido cedo pra cacete. Enfim. Acordei com a minha mãe dizendo "...um filhotinho de gato". Levantei toda torta: "onde? cadê?", e ela estava toda pequenininha no colo da minha mãe. Fofa! Amor à primeira vista, lógico. Ajeitamos um cantinho confortável, quentinho, e fomos dormir. No dia seguinte percebemos que a queridinha não reagia para nada, praticamente não se mexia. Não comia, não bebia, não fez nada de xixi ou cocô, nada de nada. Só fazia guron guron quando fazíamos carinho nela. Ô coisa fofa! A veterinária desconfiou de alguma coisa no intestino que eu não me lembro, pediu para comprarmos latinha de whiskas e aí a safada comeu. Safada nada, coitada, ela estava dodói mesmo. E se ela não fizesse cocô até o dia seguinte, teríamos que levá-la ao IVI para fazer exame. Naquele dia, nada de cocô. Na manhã seguinte, nada ainda. Fui para o cursinho [estou fazendo cursinho, já disse para vocês?] com o coração na mão, mas lá pelas 10h20 minha mãe me mandou mensagem no celular dizendo que ela tinha feito cocô. Quase chorei de alegria. Eu não tenho amizades no cursinho, mas fiquei imaginando alguém me vendo com cara de pateta e perguntando: "o que foi?", e eu respondendo: "ah, é que minha gatinha fez cocô!". Inusitado.



Eu ainda continuo sem internet em casa, então isto ainda não é um retorno. Vai demorar ainda, o processo tá meio complicado.